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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Mineiro: Vitória de Dilma no 1º turno depende da militância


Na semana passada foram publicadas quatro pesquisas feitas por diferentes institutos e todas elas apontam favoritismo de Dilma na corrida presidencial de 2014. Guardadas as diferenças decorrentes das metodologias adotadas, as pesquisas da CNT/MDA (18-02), Ibope/Estadão (21-02), Datafolha (22-02) e Vox Populi/Carta Capital (23-02) apresentam percentuais semelhantes, tanto em relação à intenção de votos, como em relação à avaliação positiva do Governo Dilma.

A despeito dos percentuais favoráveis à Dilma, é preciso lembrar que a realidade não estará congelada até outubro próximo. Ao contrário, viveremos uma das mais quentes e acirradas disputas política-ideológica da história recente de nosso país. Aliás, já estamos vivendo. Basta ver as movimentações e o posicionamento das oposições e da mídia partidarizada.

A disputa se dará em torno de projetos para o país e as pesquisas apontam que a sociedade brasileira quer mudanças. A maioria dos entrevistados acredita que as mudanças desejadas serão possíveis com a reeleição da presidenta Dilma, não com os candidatos da oposição. Esse é, talvez, um dos dados mais relevantes dos levantamentos recentes de opinião pública e nos desafia a ir além da comparação dos feitos dos governos Lula e Dilma com os dos governos FHC. Estamos desafiados a apresentar à sociedade brasileira projetos que consolidem conquistas, corrijam rumos, superem limites e apontem para o futuro. E, principalmente, a disputar e conquistar corações e mentes das juventudes de nosso país.

Se acomodar com os números das pesquisas é o que de pior pode acontecer neste momento. Transformar as (boas) intenções anunciadas hoje pelas pesquisas em votos no dia 5 de outubro próximo deve ser nossa prioridade absoluta. Para isso, não há outra coisa a fazer a não ser reinventar a militância e botar o bloco nas ruas.